30/05/12
Eu não me lembrava do Homens de Preto 2. Sim, eu vi o filme, mas simplesmente não me lembrava. Quando eu fui assistir o terceiro filme no cinema, fiz uma pesquisa, algumas horas antes, sobre a história do segundo filme. Aí eu lembrei porque eu não me lembrava! (hãn??).
Quem viu o segundo filme da franquia sabia que ele foi uma tentativa (fracassada) de reproduzir o sucesso do primeiro. Quando lembrei do filme, me fiz a pergunta: Será que outro Homens de Preto poderia salvar a franquia?
Na hora pensei que não, mas após ver o filme... Mudei completamente de ideia!
Homens de Preto 3 não poderia ficar melhor. Desde a atuação, roteiro e efeitos especiais, tudo se encaixou perfeitamente. O roteiro me surpreendeu muito já que diziam por aí que o roteiro foi escrito enquanto as filmagens iam acontecendo e que toda a sequência ambientada no passado estava "em branco" e só foi entregue depois de uma pausa na produção.
Tudo começa quando Boris, o Animal (Jemaine Clement) consegue escapar da prisão e sai atrás daquele que o prendeu, K (Tommy Lee Jones). Mas o seu plano não se restringe apenas a vingar os últimos 40 anos e tantos anos em que passou na prisão. Ele decide voltar no tempo para matar o seu captor e ainda impedir que toda a sua raça seja extinta. Ao obter êxito na sua missão, vemos uma realidade que não se lembra mais da existência do agente K e sofre uma invasão alienígena. Cabe então a J (Will Smith) voltar também no tempo e impedir que tudo isso aconteça.
Eu sei, parece meio confuso, mas para isso temos a presença do Griffin (Michael Stuhlbarg), o carismático alienígena que está ali para guiar os protagonistas (e principalmente ao público) na trama, ensinando o básico sobre as viagens no tempo, o que acontece ao se mexer no passado e os presentes alternativos que podem coexistir.
Os Alienígenas seguem o mesmo estilo dos primeiros filmes. Nada muito tecnológico nem futurista. Segundo a produção do filme, os aliens foram inspirados na visão de ET's dos anos 60, que incluíam bichos estranhos com aquários como capacetes e cabeças de peixe.
A ambientação no passado foi surpreendente, destacando-se a atuação de Josh Brolin como o K jovem.É impressionante como ele conseguiu pegar os trejeitos do velho Tommy Lee Jones e recriá-las à perfeição
Eis que tudo está as mil maravilhas e daí... chega o final.
Algumas pessoas podem torcer o nariz para o sentimentalismo que eles tentaram dar ao filme, mas a verdade é que é uma saída que faz sentido e ainda homenageia o que foi feito antes. Na minha opinião
o fim foi bem maneiro, mas cada um acha uma coisa.
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